A disciplina
DIVERSIDADE ZOOLÓGICA III (BIO C13) oferecida pela
Universidade Federal da Bahia
Para conseguirmos alcançar este objetivo geral, os grupos de cordados são apresentados sob hipóteses de reconstrução filogenética, muitas vezes discordantes entre si, onde o discente deve procurar compreender as hipóteses subjacentes através da compreensão das “evidências” e das “vantagens adaptativas” (quando existentes) que subsidiam as propostas discutidas, num processo de construção de idéias, mais do que de simples assimilação “automatizada” do conteúdo.
A disciplina conta com leituras diversas no campo da biologia que almejam contribuir para a formação do arcabouço teórico da disciplina. Além disso, as aulas práticas de laboratório se destinam a fixar parte do conteúdo exposto nas aulas teóricas e, ao mesmo tempo, apontar estruturas morfológicas que seriam por demais entediantes numa aula teórica, assim como serem estas objetos de questionamentos sobre morfologia, embriologia e fisiologia sob a temática da evolução dos animais cordados.
Neste escopo, a disciplina necessita direcionar o estudo destes animais, sempre se preocupando em apontar essências na evolução dos grupos taxonômicos estudados, incluindo suas origens e relacionamentos de parentesco. Todavia, não constitui disciplina de anatomia comparada ou paleontologia, ficando certamente muito aquém deste objetivo, já que objetiva o arcabouço para estudos posteriores em morfologia e fisiologia animal comparadas.
Karen Carr: Smithsonian Burgess Shale Community
© Smithsonian Institution.
Uso neste website sob permissão de
Karen Carr Studio, Inc.
A disciplina de DIVERSIDADE ZOOLÓCIA III está em processo de constante reformulação, ao menos na parte que me toca, e espero que possamos construir uma disciplina cada vez mais apropriada para o estudante de Zoologia dos Cordados no Curso de Ciências Biológicas. Neste escopo, vale atentar para o CURRÍCULO NOVO que está em fase de implantação.
MAS...
Como seria o Curso de DIV3 se pudéssemos representá-lo
cinematograficamente? Acredito que a síntese do documentário da obra
da BBC (2005), 'Caminhando com Monstros', modificada por
Rahonavis70m (disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=pi27FKRj-b8, último
acesso em 02/08/2016), represente em grande parte a
natureza contagiante que o conteúdo deste curso é capaz de
transmitir aos seus docentes e discentes. Confira abaixo esta bela
síntese embalada pela bela trilha sonora que a acompanha.
Ementa:
estudo geral da biologia, morfologia, evolução e classificação dos
Chordata, dando-se ênfase especial aos Vertebrata.
Objetivos:
1.
Discutir a evolução dos Deuterostomia levando em conta:
a. As propostas mais robustas de filogenia presentes na literatura.
b. Os cenários evolutivos elaborados a partir dos dados paleoecológicos disponíveis.
2. Apresentar a diversidade taxonômica dos Deuterostomia dentro de um escopo evolutivo e comparativo de sua diversidade holomorfológica, explorando o organismo em sua totalidade na busca por caracteres sistemáticos, incluindo sempre que preciso fases da sua ontogenia, fisiologia e comportamento e enfatizando sempre que possível a fauna Neotropical.
Conteúdo
Programático:
1. Apresentação dos Deuterostomia e sua posição na filogenia dos Metazoa.
2. Diversidade taxonômica e holomorfológica dos Echinodermata.
3.
Diversidade taxonômica e holomorfológica dos protocordados. Estudo
prático de anfioxos e tunicados.
4.
Filogenia dos subgrupos de Chordata e cenários evolutivos
propostos para a origem dos Vertebradta/Craniata.
5.
Diversidade taxonômica e holomorfológica dos Vertebrata sem maxilas
e filogenia dos grupos basais de Vertebrata (“Ostracodermi” e
“Cyclostomata”). Estudo da lampreia e comparações entre amocetes e
anfioxo quanto à biologia e estrutura geral do corpo.
6.
Gnathostomata: Origem das maxilas e nadadeiras pares.
Filogenia de Placodermi e Chondrichthyes. Principais irradiações
adaptativas dos Chondrichthyes e Elasmobranchii. Observação da
morfologia externa de tubarões e raias.
7.
Caracterização dos Teleostomi. Caracterização geral dos Acanthodii.
Irradiação adaptativa dos Actinopterygii. Morfologia e diversidade
dos Actinopterygii atuais. Sarcopterygii: diversidade e
caracterização sintética dos principais grupos de “peixes” fósseis e
viventes.
8.
Conquista do ambiente terrestre: tectônica de placas,
paleoclimas e conquista do ambiente terrestre pelas plantas,
invertebrados e vertebrados. Ecologia no Paleozóico e origem dos
Tetrapoda.
9.
Tetrapoda: sinapomorfias; principais modificações esqueléticas para
vida em terra firme (evolução das cinturas, membros e vértebras).
Caracterização geral dos primeiros tetrápodes labirintodontes.
10.
.Lissamphibia: diversidade taxonômica e holomorfológica. Anura:
sinapomorfias, aspectos adaptativos do esqueleto para os hábitos
saltatório e trepador; caracterização da classificação popular de
sapo, rã e perereca; balanço hídrico: aspectos e relações gerais
entre morfologia externa, tegumento, respiração, excreção,
reprodução e modo de vida; caracterização da importância dos sinais
acústicos nas interações sociais e isolamento pré-zigótico nos
anuros.
11.
Surgimento e irradiação dos Amniota: insetivoria e principais
modificações do crânio e demais partes corporais dos primeiros
amniotas. Estudo de crânios de Amniota atuais: adaptações ao hábito
alimentar e reconhecimento das principais estruturas de importância
filogenética. Evolução da fenestração em Amniota: morfologia e
função.
12.
Testudines: evolução, diversidade taxonômica e holomorfológica.
13.
Filogenia dos Diapsida.
14.
Lepidosauromorpha: evolução e paleoecologia dos principais grupos
Mesozóicos. Diversidade taxonômica e holomorfológica dos principais
grupos atuais, com ênfase na evolução do esqueleto craniano
15.
Archosauromorpha: evolução e paleoecologia dos principais grupos
Mesozóicos. Estudo morfológico e diversidade taxonômica dos
Crocodylia.
16.
Modos de regulação térmica nos vertebrados e origem da endotermia.
Análise comparativa da diversidade taxonômica e holomorfológica dos
vertebrados endotérmicos (Aves e Mammalia).
17.
Origem do vôo nos vertebrados. Archaeopterys x Protoavis.
Análise das adaptações ao vôo em Aves atuais.
Referências
Bibliográficas:
Hildebrand, M. 2006. Análise da estrutura dos vertebrados. São Paulo, Atheneu Editora São Paulo.
NAPOLI, M.F. 1995. Classe
Amphibia. In: Introdução ao estudo dos
cordados. Parte I: protocordados, peixes e anfíbios. Rio de
Janeiro. Apostila: curso de ciências biológicas. Biblioteca
Nacional, no. registro 100.537, livro 144; folha 109, 09 de agosto
de 1995.
Pough, F.H. et al. 1998.
Herpetology.
Pough, F.H.;
Janis, C.M.; Heiser, J.B.
Pough, F.H.;
Janis, C.M.; Heiser, J.B.
Romer, A.S.; Parsons, T.S. 1985. Anatomia comparada dos vertebrados. São Paulo, Atheneu.
Young, J.Z. 1985.
La vida de los
vertebrados. Barcelona, Ediciones Omega.
verifique!
-
RESULTADOS
- TEMAS sugeridos para trabalhos práticos
- Sumário dos Conteúdos por Livro Texto
- Como organizar meus estudos em DIV3?
- Avaliação
- Calendário UFBA
- Museu de Zoologia da UFBA
- AMPHIBIA UFBA
- ZOO IV versão 1999-2004
- ZOO IV versão 2009-2011
- Biblioteca Central
- Links interessantes
- Agradecimentos & Créditos
- Sobre este sítio da web
CALENDÁRIO
NOTÍCIAS
Abril 29, 2025

Atualização e adendos à aula de segunda-feira,
28/04/2025:
A discente Maria Eduarda contribiu com informação atualizada
sobre a alteração da dimensão máxima de
Dunkleosteus após estudo publicado por Engelman
(2023) -
Leia mais aqui... Muito obrigado Maria, mas gostava
mais dos 9 metros de comprimento...
Coracoide: Alguns de vocês externaram não
saber da existência deste elemento esquelético dentre os
tetrápodes. Nos mamífeors placentários e marsupiais este
elemento é reduzido e aparece com o nome processo coracóideo
junto à escápula. Porém, em outros tertrápodes, e mesmo nos
mamíferos monotrematodos, este elemento ósseo é mais
desenvolvido e tem participação importante na cintura
peitoral. Recomendo leitura complementar em Kardong (2016):
"Cintura peitoral, pág. 337 em diante.
Abril 25, 2025

AVISO IMPORTANTE: PROVA P1 - DATA ALTERADA
Devido ao feriado de 01 de maio, e no melhor espírito
acadêmico, a avaliação P1 será realizada excepcionalmente de
10 a 11 de maio de 2025, online, conforme acordado com as
turmas 10100 e 10200.
Março 31, 2025
AVISO IMPORTANTE: Cronograma alterado para ajustar feriado de Tiradentes, v01.
Março 31, 2025
AVISO IMPORTANTE: BOAS-VINDAS a todas e a todos os discentes de BIOC13, semestre 2025.1!
Será mais um semestre repleto de novos desafios e experiências para cada um de nós. Porém, acreditamos que com paciência, assiduidade e zê-lo com nossas atividades poderemos colher frutos muito positivos.
Sejam todas e todos muito bem-vindas e bem-vindos!
Março 31, 2025
Leitura - IMPORTANTE: Iremos substituir a leitura do livro "A história de quando éramos peixes" por três vídeos que compõem o livro. Estes vídeos estão disponíveis gratuitamente no YouTube (acesso em 11/03/2024), nos seguintes atalhos (endereços):
(1) "A história de quando éramos peixes":https://youtu.be/K-BUOgovCro;
(2) "A história de quando éramos répteis":
https://youtu.be/9l1tTeuq2EA;
(3) "A história de quando éramos macacos":
https://youtu.be/skcH12NrlZ8.
Devem ser assistidos e analisados por vocês para a Avaliação P2, na qual serão adicionados assuntos destes vídeos, mais especificamente sobre elementos de Zoologia e Evolução.
Março 31, 2025
IMPORTANTE: Todo o corpo discente de
BIOC13 deve estar cadastrado na comunidade RNP da respectiva
disciplina.
Solicite adesão neste endereço:
https://conferenciaweb.rnp.br/.
Caso não seja Federado na RNP (discentes da UFBA já devem sê-lo): (1) faça login com seu e-mail de preferência
(Minha conta
não é federada), Facebook ou Google;
(2) busque pela comunidade BIOC13 OU tente acessá-la
AQUI. (3) Solicite adesão fornecendo seu nome completo e número de
matrícula UFBA.
Março 31, 2025
AVISO 1: O método de avaliação de DIV3 se encontra disponível para consulta neste website. Ver em "avaliação".
AVISO 2: Organize seus estudos em DIV3: (i) Sumário dos Conteúdos por Livro Texto (Pough & Kardong) - P1 e P2. Leia mais... (ii) Como organizar meus estudos em DIV3?
AVISO 3: LEITURA OBRIGATÓRIA - Shubin, Neil. 2008. A história de quando eramos peixes. Ed. Campus, 191 pp.
Ver detalhes em 'Aulas', 'Tema 05'. A leitura objetiva (1) integrar diversos conhecimentos que compõem o estudo da Zoologia de maneira unificada; (2) atentar para características morfológicas, fisiológicas e genéticas importantes na transição dos vertebrados de ambientes aquáticos para ambientes terrestres. VER ACIMA SUBSTITUIÇÃO TEMPORÁRIA DA LEITURA POR VÍDEOS ASSOCIADOS.
ANO 2025 - Aviso Geral
AVISO 1: Aulas de minha autoria (Marcelo Felgueiras Napoli) disponibilizadas neste website NÃO devem ser consideradas como matéria lecionada por outros/as docentes da disciplina.