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Os pesquisadores Flora Acuña Juncá (UEFS), Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA), Juliana Cedraz (UEFS) e Ivan Nunes (MNRJ) descreveram o canto de anúncio de Phyllodytes tuberculosus a partir de espécimes oriundos da localidade-tipo da espécie, Maracás, Bahia, Brasil.

 

 

 

Os pesquisadores Milena Camardelli (UFBA) e Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA) buscaram por áreas de endemismo e zonas de alta diversidade de espécies de anfíbios no bioma Caatinga e na poligonal do semiárido brasileiro. Com base nestes resultados, compararam o as zonas obtidas para anfíbios com as áreas prioritárias do MMA e propuseram áreas core para criação de unidades de proteção integral.

 

 

Os pesquisadores Ulisses Caramaschi (MNRJ) e Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA) revisaram o Grupo de espécies de Odontophrynus cultripes. As espécies O. carvalhoi e O. cultripes foram redescritas e receberam novas diagnoses. Uma nova espécie foi descrita para a Serra da Canastra, O. monachus. As distribuições geográficas das espécies foram revistas, seus biomas de ocorrência determinados e descritos seus cantos de anúncio.

Área de Pesquisa: Taxonomia.

 

 

Os pesquisadores Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA), Carlos Albertos Gonçalves da Cruz (MNRJ), Rafael Oliveira de Abreu (UFBA) e Maria Lúcia Del-Grande (UESB) descreveram espécie nova de Proceratophrys oriundo do Parque Estadual das Sete Passagens (PESP), localizado no Município de Miguel Calmon, Estado da Bahia, Brasil, e de outras localidades da Chapada Diamantina (porção norte). As áreas de ocorrência estão localizadas em regiões montanhosa, cobertas por campos rupestres e florestas estacionais ciliares. Estão localizadas no bioma Caatinga, mas em zona de exceção climática no Semiárido brasileiro.

Área de Pesquisa: Taxonomia.

 

 

Os pesquisadores Ariane Lima Xavier (UFBA) e Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA) apresentam os resultados de projeto desenvolvido no Parque Estadual das Sete Passagens (PESP), localizado no Município de Miguel Calmon, Estado da Bahia, Brasil. Neste artigo, os autores discutem o padrão de distribuição espacial da comunidade de anfíbios que ocorrem no Parque e apresentam as variáveis ambientais que melhor explicam o padrão de distribuição encontrado. O PESP é caracterizado por ser área montanhosa, coberta por campos rupestres e florestas estacionais ciliares. Está localizado no bioma Caatinga e constitui zona de exceção climática no Semi-árido brasileiro.

Área de Pesquisa: Ecologia.

 

 

Os pesquisadores Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA), Lais Carvalho Encarnação (UFBA), Rafael Oliveira de Abreu (UFBA) e Jocilene Herrera (UFBA) discutiram neste artigo a distribuição geográfica de Bokermannohyla cirumdata e B. caramaschii. Os autores propuseram alterações nas distribuições previamente sugeridas para estas espécies com base em novos registros e re-análises da morfologia externa destes espécimes.

Área de Pesquisa: Faunística, Distribuição Geográfica, Taxonomia.

 

 

Os pesquisadores Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA), Ulisses Caramaschi (MNRJ), Carlos Alberto Gonçalves da Cruz (MNRJ) e Iuri Ribeiro Dias (UESC) descrevem neste artigo nova espécie de sapo-pulga pertencente ao gênero Brachycephalus, constituindo o registro mais setentrional para o gênero, o primeiro para o Estado da Bahia e entre as menores espécies de anuro do mundo. Esta espécie é facilmente diagnosticada das demais espécies do gênero pela redução ainda maior de dígitos e aspectos da coloração.

Área de Pesquisa: Taxonomia.

 

 

Os pesquisadores Carlos Alberto Gonçalves da Cruz (MNRJ) e Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA) descrevem neste artigo nova espécie de sapo-de-chifres pertencente ao complexo de Proceratophrys appendiculata, constituindo o registro mais setentrional desse complexo para os remanescentes de Floresta Atlântica do leste da Bahia, nordeste do Brasil, em uma região conhecida como Vale do Jiquiriçá. Proceratophrys sanctaritae sp. nov. é diagnosticada das demais espécies do gênero pela combinação do tamanho médio (comprimento rostro–cloacal 38,4– 45,5 mm), apêndice palpebral único e longo, apêndice rostral mais longo que a largura do lábio superior, presença de crista pré-ocular, crista frontoparietal pouco desenvolvida, coloração das superfícies ventrais e parâmetros acústicos do canto de anúncio.

Área de Pesquisa: Taxonomia.

 

Durante inventários de anfíbios na Chapada Diamantina, região central do Estado da Bahia, Brasil, os pesquisadores Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA), Flora Acuña Juncá (UEFS), Deise Cruz (UFBA), Rafael Oliveira de Abreu (UFBA) e colaboradores, obtiveram novos registros de Strabomantis aramunha Cassimiro, Verdade & Rodrigues. Os novos registros estendem a distribuição geográfica de S. aramunha em aproximadamente 200 km ao norte e 75 km ao sul de sua localidade-tipo (Município de Mucugê, Estado da Bahia, Brasil). Machos foram encontrados vocalizando à noite no Morro do Pai Inácio, Município de Palmeiras. Este novo dado é importante, já que na descrição original os autores sugeriram a possibilidade de ausência de vocalização nesta espécie. Ainda são fornecidas descrições adicionais sobre coloração em vida e em preservativo e medidas morfométricas da espécie.

Área de Pesquisa: Faunística, Distribuição Geográfica, História Natural, Taxonomia.

 

Uma nova espécie de Bokermannohyla (B. capra sp. nov.) é descrita pelos pesquisadores Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA) e Bruno Vergueiro da Silva Pimenta, o registro mais setentrional para remanescentes de Floresta Tropical Atlântica do leste da Bahia, nordeste do Brasil, em regiões conhecidas como Vale do Jiquiriçá, Baixo Sul e Litoral Sul. A nova espécie é diagnosticada principalmente pelo tamanho médio (comprimento rostro-cloacal 46,8–64,1 mm), cabeça mais longa que larga, tímpano pequeno, superfícies posteriores da coxa com faixas transversais castanho escuras sem faixas finas adicionais entre elas, fendas vocais em machos adultos e canto de anúncio distinto, com uma única nota composta por 30–110 pulsos distribuídos em 2–9 grupos de pulsos, o qual soa como um balido de bode. A nova espécie é morfologicamente similar à B. hylax e B. lucianae, mas é prontamente distinguida por apresentar superfícies posteriores das coxas barradas sem faixas finas entre elas (imaculadas em B. lucianae; faixas finas intercaladas com faixas mais largas em B. hylax) e por sua vocalização distinta.

Área de Pesquisa: Taxonomia.

Os professores e pesquisadores Carlos Alberto Gonçalves da Cruz (Museu Nacional/MNRJ), Ulisses Caramaschi (MNRJ) e Renato Neves Feio (Universidade Federal de Viçosa/UFV) lançaram o Livro "Anfíbios do Ibitipoca", durante o IV Congresso Brasileiro de Herpetologia, realizado em Pirenópolis, Goiás, 2009. Fruto de 20 anos de pesquisas no Parque Estadual do Ibitipoca, a obra traz informações detalhadas sobre mais de 40 espécies de anfíbios anuros (sapos, rãs e pererecas) em uma edição bilíngüe (português e inglês), além de fotos coloridas produzidas pelo médico e fotógrafo Roberto Murta. O livro pode ser adquirido diretamente com o Prof. Dr. Carlos Alberto G. Cruz (cagcruz@uol.com.br; 0xx.21. 9989-7697). Detalhes: R$ 50,00, brochura.

 

Área de Pesquisa: Faunística.

Marcelo Felgueiras Napoli (UFBA), Fernando Ananias (USF), Patricia Mendes Fonseca (UFBA) e Ana Paula Zampieri Silva (Instituto Butantan) em 2009 publicaram o artigo "Morphological and karyotypic contributions for a better taxonomic definition of the frog Ischnocnema ramagii (Boulenger, 1888) (Anura, Brachycephalidae)" no periódico South American Journal of Herpetology, 4(2):164–172. O artigo tratou da descrição dos padrões de desenho de I. ramagii encontrados em uma população de Salvador, Bahia, descreveu o cariótipo da espécie e comparou o mesmo com o de I. paulodutrai. O estudo apontou para a existência de duas espécies crípticas (I. ramagii e I. paulodutrai) e rejeitou a população de Salvador, Bahia, como sendo I. paulodutrai.

Área de Pesquisa: Taxonomia.

 

Uma nova espécie de Aparasphenodon é descrita pelos pesquisadores Bruno Pimenta da Silva Vergueiro, Marcelo Felgueiras Napoli e Célio Haddad, proveniente de fragmentos de restinga situados no Bioma da Floresta Atlântica, em uma região conhecida como Baixo Sul no sul da Bahia, nordeste do Brasil. Aparasphenodon arapapa sp. nov. é prontamente diagnosticada de outros Aparasphenodon principalmente por apresentar tamanho pequeno (comprimento rostro-cloacal em machos 57,4–58,1 mm), região loreal achatada e larga e canto rostral levemente arredondado e pouco elevado. O focinho largo e achatado se assemelha aos de Triprion e Diaglena e possivelmente é um paralelismo (homoplasia) relacionado ao comportamento de fragmose praticado por pererecas-de-capacete no uso de seus micro-hábitats. A decisão de alocar a nova espécie no gênero Aparasphenodon é discutida em detalhe, já que a única sinapomorfia morfológica de Aparasphenodon, a presença de um osso prenasal, é insuficiente para relacionar morfologicamente a nova espécie a Aparasphenodon, Triprion ou Diaglena.

Área de Pesquisa: Taxonomia.